Alarme no Vaticano sobre as lacunas contínuas

06/10/2023

Embora os meios de comunicação oficiais do Vaticano tentem esconder a realidade, a verdade é que a participação nos eventos presididos por Francisco está a despencar.

Há vários meses, devido à mobilidade reduzida sofrida pelo Pontífice, o Vaticano vem se esforçando para controlar e encurtar todos os movimentos de Francisco. A baixa presença e participação dos fiéis no Angelus, audiências ou missas no Vaticano fez soar os alarmes em Roma.

Neste meio, tanto Specola quanto La Cigüeña de la Torre ecoaram em inúmeras ocasiões os vazios contínuos que o Papa Francisco enfrenta toda vez que tem uma reunião pública. A grande maioria das fotografias oficiais são close-ups do Papa Francisco e primeiras filas para evitar mostrar lacunas e cadeiras vazias. Longe vão aqueles anos de entusiasmo em que a Praça de São Pedro era muito pequena e era preciso fazer fila de horas para conseguir um lugar.

Os vazios de Francisco

Como disse Specola há algumas semanas em seu blog, "o conteúdo das audiências não interessa a ninguém, as catequeses papais, em outros tempos tão seguidas e cuidadas, hoje são inconsequentes. O Papa Francisco continua com seus problemas com o joelho persistente que não termina de endireitar e que impossibilita estender a audiência com abraços e beijos. Você não ouve mais o Papa vivo, não respira o calor e o carinho dos participantes".

Estas lacunas já típicas aos domingos - durante a oração do Angelus - e às quartas-feiras - nas audiências públicas do Papa - estão também a ser alargadas a outros eventos de maior significado.

Sem ir mais longe, nestes últimos dias notámos a baixa participação dos fiéis a dois eventos muito importantes, como a criação de 21 novos cardeais no passado sábado ou a missa de quarta-feira com a qual foi dado o sinal de partida para o início da Assembleia Sinodal. As imagens de ambas as missas não deixam margem para dúvidas e é um tema (o das cadeiras vazias) cada vez mais comentado nos ambientes eclesiais.

Secularização ou abandono da mensagem de Cristo?

Haverá quem diga que tudo tem a ver com o processo de secularização que afeta a Igreja em todo o mundo. A verdade é que a Igreja pinta cada vez menos na sociedade, já não ocupa as primeiras páginas a não ser que haja algum escândalo de abusos por parte do clero como vimos nos últimos dias em Espanha com o caso do padre de Málaga.

A Igreja não tem mais uma agenda própria. Isso, infelizmente, se traduz em não ter nada de novo para contribuir com o mundo e é justamente agora, neste mundo pós-moderno e secularizado, que a Boa Nova deve ser proclamada com mais veemência do que nunca. Mas, claro, isso significa ir contra a maré e lutar contra o politicamente correto.

Por outro lado, cada vez mais vozes se concentram no próprio Francisco, que não consegue atrair nem outsiders nem insiders com discursos rasos ou vazios de conteúdo. Esse é o problema de querer agradar a todos ou se mover em um "centro" ideológico para não ofender ninguém, mas infelizmente, centro e morosidade nesse caso são sinônimos e neste mundo materialista e onde as pessoas têm sede de Deus, bons discursos que em questão de minutos são levados pelo vento não valem a pena.

Certamente as opções são múltiplas para reavivar a atividade e a ilusão dos fiéis no berço do catolicismo. Podemos afirmar, sem medo de errar, que a solução é falar de Deus novamente e deixar de lado outras questões mundanas. Falar de Deus, do seu Evangelho e dos sacramentos para alimentar com alimento todas as almas que vagueiam pelo mundo ansiando por uma resposta que satisfaça o seu trânsito vazio por esta Terra. (Fonte: InfoVaticana)

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