Editorial

A cada dia que passa vai sendo desmascarado tudo que ocorre no Vaticano. Gostaríamos que fossem coisas boas como no passado, mas não são.

Ficou bem claro a questão financeira tendo os funcionários da entidade risco de não ter aposentadoria. Se fosse esses fatores materiais, seria o de menos, pois para tudo há solução. O que mais preocupa é com relação a salvação das almas que deveria ser o principal objetivo da Igreja. Entretanto, todos sabem que não é isto que vem acontecendo. Não poderia se esperar outra coisa de um ambiente infestado de homossexuais, esquerdistas e maçons.

Cada vez mais, padres, bispos ou seja quem for, que se apresente como tradicionalista é colocado no ostracismo, quando não excomungado. A política da entidade é a de apagar qualquer vestígio com o passado. A palavra tradição para eles não existe. Só existe o novo, a novidade, nem que seja passando por cima de 2000 anos de tradição.

Um dos pontos mais perseguidos é a Santa Missa Romana, também conhecida como Missa Tridentina, que foi rezada por tantos padres santos até 1969 quando Paulo VI lançou a Missa Nova, que é esta que se tem hoje nas paróquias. Como se sabe, Bento XVI tentou de alguma maneira reavivar a Santa Missa tradicional, sem muito êxito e por isso mesmo sofreu perseguições pois não combinava com o modernismo já instalado. (a fumaça de Satanás)

Apesar de tudo, a Santa Missa Tridentina ainda é rezada em capelas e algumas poucas igrejas, sempre com ordem especial do bispo local, pois ficou proibida apenas nas igrejas das dioceses. Contudo, há um movimento que tenta a todo custo brecar de vez com a Missa Tradicional.

Apesar das grandes perseguições sofridas pelos católicos tradicionais, são estes que experimentam no momento maior crescimento. Enquanto que os católicos modernistas se dispersam, perdem a fé ou praticam atos totalmente contrários à tradição e ao magistério até mesmo dentro de catedrais, como aconteceu recentemente na catedral de Notre Dame, católicos tradicionais estão cada vez mais unidos e seu número cresce a cada dia.

As pequenas capelas e igrejas onde o rito Romano tradicional é rezado se veem cada vez mais lotadas. A procura e o despertar do verdadeiro catolicismo está em plena ascensão e isto preocupa aqueles que querem uma igreja moderna, voltada para agradar ao mundo e não a Deus.

Aquele fato conhecido de que o sangue dos mártires era semente de novos cristão se repete de certa forma na atualidade. Quanto mais padres e bispos são excomungados ou afastados por pregar a verdadeira fé, mais surge novos católicos tradicionais. Aparecem de todos os cantos e em todos os países. Assim como os mártires enfrentavam sem medo a morte por Nosso Senhor Jesus Cristo, estes novos cristãos enfrentam sem medo as ameaças do Vaticano contra o tradicionalismo e cada vez mais rezam o terço, frequentam a Santa Missa Romana, não evitam filhos, não usam a moda imoral da atualidade, as mulheres são modestas como convém, as crianças bem educadas na fé desde pequenas, o materialismo que os rondam não os afeta em nada pois vivem para Deus.

O Vaticano faz de tudo para esconder escândalos, mas o comportamento de vários de seus maiores e o que escrevem e ditam para os fieis não engam ninguém. Não pode uma árvore má dar frutos bons.

Mas é necessário que todas essas coisas aconteçam, pois já estavam previstas, para os fins dos tempos. É uma espécie de filtro, onde se conhecerá quem escolherá a porta estreita e quem se deixará levar pela porta larga e fácil que leva inevitavelmente ao inferno.

É bom estarmos atentos, vivendo no mundo, sem sermos do mundo, vivendo com as coisas do mundo moderno mas com o modo de ser de nossos antepassados de onde saíram todos os santos que conhecemos. Estejamos alertas sobre os lobos em pele de cordeiros que estão infiltrados na Santa Igreja. Mas como sabemos, no final a verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo triunfará.

Rogamos à Nossa Senhora de Fátima, madrinha deste pequeno trabalho, que rogue por todos nós. Paz e bem. 

A ideia do Jubileu nasce no Antigo Testamento. Deus ordenou que a cada 50 anos houvesse um Jubileu onde tudo fosse perdoado ou reposto (cf Lv 25,10-17). Quem era escravo ou prisioneiro ganhava a liberdade. Quem devia, tinha a dívida perdoada, etc. Depois com o cristianismo, nos séculos XIII e XIV, o Jubileu passou a forma atual sendo a cada...