Verdadeiro assassinato de fetos na Colômbia com permissão de aborto até 24 semanas

22/02/2022
Foto Reprodução/Colprensa/Camila Diaz
Foto Reprodução/Colprensa/Camila Diaz

A Corte Constitucional da Colômbia aprovou a despenalização de aborto até as 24 semanas, por qualquer motivo.

Anteriormente na Colômbia era permitido o aborto diante de supostos riscos de vida ou de saúde da mãe, violação, incesto e malformação do feto. Agora não precisa mais de um motivo sério, mas sim por qualquer motivo.

A Colômbia fica sendo assim, o quinto país hispano-americano em despenalizar o aborto e sendo um dos mais flexíveis. Na Argentina é até 14 semanas e no México até 12 semanas.

Claro que o presidente dos bispos da Colômbia se manifestou contra; mas como se sabe, isso de nada vale diante de autoridades que de cristãs não tem nada.

O perigo desses abusos é que cada vez mais vão banalizando a morte de inocentes como se não fosse nada e abrindo as portas para os relacionamentos ilícitos sem nenhuma responsabilidade ou respeito pela vida; sabendo de antemão que em último caso pode-se recorrer ao aborto como se fosse um simples contraceptivo. Além de que isso trás em si, inúmeros problemas psicológicos e do ponto de vista católico um pecado mortal.

Abre margem para outros países em que partidos de esquerda sonham com o dia em que possam fazer o mesmo. Incluindo entre estes o Brasil.

A igreja, através de seus inúmeros movimentos, tem se manifestado contra o aborto através de passeatas, e várias outras manifestações públicas, mostrando a monstruosidade dessas práticas e seu grande erro. Entretanto, diante de governos anticristãos não tem obtido resultados definitivos.

O Papa João Paulo II em sua encíclica Evangelium Vitae afirma:

«Reivindicar o direito ao aborto e reconhecê-lo legalmente, equivale a atribuir à liberdade humana um significado perverso e iníquo: o significado de um poder absoluto sobre os outros e contra os outros. Mas isto é a morte da verdadeira liberdade.» (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 20)

«Quando uma maioria parlamentar ou social decreta a legitimidade da eliminação, mesmo sob certas condições, da vida humana ainda não nascida, assume uma decisão tirânicacontra o ser humano mais débil e indefeso.» (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 70)

«No caso de uma lei intrinsecamente injusta, como aquela que admite o aborto ou a eutanásia, nunca é lícito conformar-se com ela, nem participar numa campanha de opinião a favor de uma lei de tal natureza, nem dar-lhe a aprovação com o seu voto.» (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 73)

A defesa da vida desde seu início, nasceu já com os primeiros cristãos. O Didaqué, primeiro catecismo da igreja datado entre os anos 90 e 100 depois de Cristo afirma:
´Não matarás criança por aborto nem criança já nascida´ (2,2).

´O caminho da morte é dos assassinos de crianças´ (5,2).

Já os primeiros concílios da igreja condenavam o aborto:

O Concílio de Ancira (hoje Ancara) na Ásia Menor em 314, cânon 20, menciona uma norma, que os padres conciliares consideram ser antiga, confirmando que abortar é crime grave. Outros Concílios confirmam a condenação do aborto: o de Elvira (Espanha) em 313 aproximadamente, cânon 63; o de Lerida, em 524, cânon 2; o de Trullos ou Constantinopla, em 629, cânon 91; o de Worms em 869, cânon 35.

Por sua vez, Jesus amava as crianças:

'Em verdade vos digo: o que fizerdes a um destes Meus irmãos mais pequeninos a Mim mesmo o fizestes.' (Mt. 25, 40)

Muito triste essa situação de autoridades que não tem Deus, desrespeitar a vida de inocentes e muito pior o papel da mídia conivente que apoia e até incentiva esses crimes. Não deixam falar quem é contra e muito aplaudem quem é a favor. (Da Redação) Deixe seu comentário. Compartilhe.