Uma imagem histórica no Vaticano: a FSSPX conclui sua peregrinação com um gesto de fidelidade na Basílica de São Pedro

caminharam em direção à Basílica de São Pedro para atravessar a Porta Santa. Isso marcou o ápice da peregrinação jubilar que, durante vários dias, reuniu os membros da Fraternidade em diversos atos de oração e devoção em Roma.

O momento teve um significado simbólico da mais alta ordem. Não foi apenas um gesto de seus superiores, mas de toda a instituição: padres, religiosos, seminaristas e fiéis que, com fé e disposição, expressaram publicamente respeito, adesão e fidelidade à Igreja. Entre os presentes estavam os bispos Bernard Fellay e Alfonso de Galarreta, dois dos prelados consagrados em 1988 por Dom Marcel Lefebvre, cuja mera presença ressalta a importância do evento para a história recente da Fraternidade.

A narrativa desses dias foi clara: não houve confronto, nem gestos de desafio, mas uma peregrinação marcada pela oração e respeito. A FSSPX buscou se apresentar não como um corpo estranho, mas como parte da Igreja peregrina, com identidade própria, mas com um desejo explícito de unidade.

A procissão até a Basílica de São Pedro foi o ápice de uma peregrinação que destacou duas realidades: a tradição e a Missa de todos os tempos são uma fonte viva de vocações e comunidades, e os fiéis que seguem a Fraternidade não caminham em rebelião, mas em fidelidade e desejo de comunhão.

Numa época em que documentos como Traditionis Custodes geraram divisão e desconfiança, a marcha de hoje mostrou um caminho diferente: o da adesão baseada na tradição. Este gesto, realizado no coração do cristianismo, merece uma resposta integradora de Roma.

A unidade não será alcançada marginalizando aqueles que preservaram a liturgia dos séculos, mas reconhecendo que ali a vida floresce. A imagem de hoje na Via della Conciliazione não é apenas uma fotografia impactante: é um chamado à Igreja universal para que retorne à comunhão a partir de suas raízes mais profundas. (Fonte: INFOVATICANA)