E disse-lhes: "Ide por todo
o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será
salvo; mas quem não crer será condenado". (Marcos 16: 15-20)
Durante vinte séculos
católicos enfrentaram muitas dificuldades e muitos perderam a vida no
cumprimento dessa ordem de Jesus.
A finalidade dessa pregação
pedida por Jesus não é outra senão a de converter as pessoas. Isto significa
traze-las para a fé católica através do batismo.
Nenhum leigo, padre, bispo e
todos os papas de outros séculos jamais duvidaram ou deixaram de obedecer esse
pedido, que por si, constitui uma das bases da Igreja.
Entretanto e, infelizmente,
chegou o tempo em que os católicos praticamente são proibidos de evangelizar.
Tudo em nome de respeitar as mais terríveis seitas, religiões e incrédulos.
Parece que ficar bem com o homem é mais importante que seguir os mandamentos de
Deus.
O cerco aos católicos
evangelizadores vem acontecendo há muito tempo e nesses últimos meses tem sido
de forma explicita já sem nenhum receio ou medo.
A cúria romana, assim como
os bispos da CNBB, tem grande medo daquelas pessoas que evangelizam pela
internet e recentemente surgiu até o termo "influencer católico", como uma
pessoa a ser combatida de todas as formas.
Aqueles padres do Brasil,
que se expressam através de vídeos, também os leigos ou aqueles que escrevem,
estão na mira. Segundo o novo pensamento da cúria romana, esses comunicadores
ofendem a sensibilidade daqueles que não são católicos. Portanto, pregar já não
é algo bem visto.
A bronca a quem prega é
tanta que chegou-se recentemente a sugerir que os padres não façam homilias
muito demoradas nas Missas; pois segundo eles, isto apaga o brilho da
consagração que vem em seguida. O estranho é que só agora, depois de 20 séculos
de homilias, é que vem tocar neste tema. Esquecem de quantos milhões de pessoas
foram convertidas, ou mudaram de vida depois de uma homilia bem feita com as
verdades dos Evangelhos.
Nesta semana o Vaticano
publicou um guia; 'o desafio das redes sociais', que nada mais é que
recomendações para que as pessoas evitem as redes sociais. Praticamente medo de
que as pessoas saibam da verdade do que anda acontecendo no sentido da
destruição da Igreja tradicional.
Quem pensa que isso
refere-se apenas aos bastidores está enganado. Todo a cúpula está de pleno
acordo contra a evangelização.
Recentemente, depois de um
encontro com jovens, uma senhora aproximou-se do papa toda feliz por haver
conquistado dois jovens para a fé católica. Mas eis o que disse o papa em
resposta:
"E esta senhora, que falava espanhol, disse-me: 'Padre, estou feliz
porque converti estes dois: este vem de tal lugar e este vem de tal outro. Eu
fiquei com raiva, sabe? E eu disse a ela: 'Você não converteu nada, você
desrespeitou esta gente: Você não os acompanhou, você fez proselitismo e isso
não é evangelizar'. Ficou orgulhosa de ter convertido! Cuidado para distinguir
bem a ação apostólica do proselitismo: não fazemos proselitismo. O Senhor nunca
fez proselitismo", disse o Pontífice.
Que tristeza ouvir isso de um papa. Será então que as pregações dos
apóstolos para conquistar todos para Cristo era proselitismo? Parece que há
mesmo uma grande confusão ou verdadeira má intenção com tudo e todos que não se
alinhem com a política do Vaticano que é a de agradar ao homem, mesmo que isto
vá diretamente contra os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos.
Assim, pelo que se constata, é que o catolicismo é a única religião que
não pode pregar; evangélicos podem, mormons, podem, testemunhas de Jeová
podem... católicos não. Por mais que se queira respeitar o Vaticano, fica
difícil calar diante de situações tão absurdas, nunca visto antes na Igreja.
Como alívio; constata-se que nem todos os leigos, padres, bispos e
cardeais estão alinhados com esses absurdos. Há muita gente que já abriu os
olhos para o que está acontecendo. Para os leigos é mais fácil contestar ou
reclamar. Mas para os padres e bispos a situação é diferente. Por exemplo; um
padre que estiver subordinado a um bispo progressista, simplesmente tem medo de
contestar, e se o fizer corre risco de ser advertido ou transferido para os
locais mais remotos onde não possa causar nenhum abalo na nova estrutura.
Esta é a nova Igreja pela qual temos que passar até que o anticristo se
sente de vez no trono de São Pedro, comandando uma igreja mundial que de
Católica não terá nada. (Redação "Vida e Fé Católica")
(Artigo com base em informações de INFOVATICANA e Vaticannews)