Por que sinto vergonha quando vou confessar

Quantas lutas internas uns, ou quanta indiferença outros, na hora de confessar. Quero focar neste artigo aqueles que, desejando ir ao confessionário, não ousam por causa da vergonha que os invade.

Por Padre Juan Manuel Rodríguez de la Rosa

A primeira coisa que o penitente deve saber é que no confessionário ele está diante de Deus, aliás, diante da própria Corte Celestial, já que não há segredos entre o Céu e a terra.

A segunda coisa a se levar em conta é a influência do maligno que fará todo o possível para que a alma não confesse, potencializando na alma os sentimentos de vergonha e culpa, seus próprios sentimentos consequência de ter cometido pecado. O maligno, potencializando esses sentimentos, tentará fazer com que o penitente mantenha essa atitude de "rebelião" em relação à confissão.

Em terceiro lugar, o penitente deve saber que, quando vai ao confessionário, é o próprio Deus Pai que lhe dirige os passos, e que com suas mãos abençoadas toma a face do penitente.

Em quarto lugar, a confissão deve ser completa, confessando todos os pecados, não deixando nenhum não confessado. É importante se esforçar e pedir ajuda ao padre se necessário. Dizer pecados é descobrir o maligno. Dizer pecados alivia a alma, ela se liberta da opressão e da angústia em que estava mergulhada.

Em quinto lugar, é muito importante uma atitude firme de emenda, seguida de um desejo de confissão frequente, que é o melhor meio de controlar os ataques do maligno.

Quanto ao confessor, é muito importante que ele saiba ajudar o penitente. Muitos não sabem confessar, não foram ensinados. O confessor deve ajudar a alma a confessar e confessar "todo". Há muitos que só confessam parte de seus pecados, uma vez que continuam sendo tentados pelo maligno a não confessarem tudo por inteiro. O confessor deve estar atento a essa eventualidade. A alma deve "tirar" tudo dentro dela para que ela possa realmente se sentir liberada e curada. (Fonte: El Español Digital)

Ave Maria Puríssima