De acordo com Monsenhor Schneider, o próximo pontífice terá que esclarecer a doutrina católica sobre "as questões que causaram mais confusão" nos últimos anos, especialmente em questões de moralidade sexual, casamento, masculinidade do clero e relativismo.
O Papa Francisco condenaria Cristo?

O Papa Francisco publicou uma nova mensagem em sua conta no Twitter que merece uma análise cuidadosa. Em seu tweet, o Pontífice adverte contra a tentação de adotar um "espírito belicista" e alerta para o perigo da propaganda que semeia ódio e divide o mundo em campos opostos. Em palavras literais:
Por Jaime Gurpegui
"Peço-lhes que estejam vigilantes contra a tentação de cultivar um espírito belicista. Esteja vigilante para não ser envenenado por uma propaganda de ódio que divide o mundo em amigos a serem defendidos e inimigos a serem combatidos.
A mensagem, na superfície, é um apelo à paz, um conceito que o papa reiterou em várias ocasiões. No entanto, quando contrastado com o Evangelho, surgem perguntas perturbadoras.
O Evangelho e a Luta Espiritual
Jesus não veio para pregar uma paz morna ou acomodatícia. Pelo contrário, suas palavras são contundentes:
"Não penseis que vim trazer paz à terra; Não vim trazer a paz, mas a espada» (Mt 10, 34).
Cristo fala de uma divisão inevitável entre aqueles que o seguem e aqueles que o rejeitam. A fé não é um terreno neutro onde o conflito moral ou o confronto com o mal podem ser evitados. De fato, Jesus é claro quando diz:
"Quem não está comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha-o» (Mt 12, 30).
Segundo este critério, o mundo está dividido entre aqueles que seguem Cristo e aqueles que o rejeitam, entre a verdade e a falsidade. Mas, seguindo a lógica do tweet do Papa, esse mesmo ensinamento não seria uma forma de "propaganda que instila ódio e divide o mundo em amigos e inimigos"?
O Grande Inquisidor e a Tentação de um Cristianismo sem Cristo
Em Os Irmãos Karamazov, Dostoiévski apresenta uma cena memorável em que Cristo retorna à Terra e é aprisionado pela Igreja. O Grande Inquisidor o acusa de ter sido muito exigente com os homens, de ter pedido liberdade e responsabilidade em vez de oferecer-lhes segurança e bem-estar. Em outras palavras, ele o repreende por ter trazido a "espada" em vez de um cristianismo mais confortável e controlável.
A mensagem do Papa Francisco parece ressoar com a lógica do Grande Inquisidor: um cristianismo sem conflito, sem luta, sem inimigos, onde todos são "amigos" e o problema está naqueles que ainda acreditam que há uma batalha espiritual a ser travada.
No entanto, a história da Igreja nos ensina o contrário. Os mártires não morreram para evitar divisões, mas para defender a verdade até o fim. Os grandes santos não buscavam a harmonia superficial, mas enfrentavam o mundo quando necessário. A Igreja não pode diluir a mensagem do Evangelho em uma falsa neutralidade.
Se a fé cristã não divide, não é a fé de Cristo. Se o evangelho não é desconfortável, não é o evangelho. E se pregar a verdade é "incutir ódio", então nos perguntamos: o que o Papa Francisco teria dito se estivesse presente quando Cristo proclamou que não tinha vindo trazer a paz, mas uma espada? (Fonte: INFOVATICANA)
Final do Pontificado com pouco Jubileu
Tanto eclesiástica quanto civilmente, Roma está longe de experimentar um clima jubilar. "Este é o triste fim de um pontificado", disse um fiel jesuíta americano, que implorou anonimato para evitar represálias, "cujo melhor serviço à Igreja será cair no esquecimento definitivo". Vestido de padre, com um discurso lento e categórico, o jovem sacerdote...
