O maravilhoso momento do perdão

20/12/2021

Um momento mágico e o mais importante na vida de um católico é absolvição dos pecados depois da confissão. É algo maravilho, em um segundo, a alma passa de um estado de perdida, portanto merecedora do inferno, para a graça de Deus e destinada ao céu.

Claro que todo esse processo tem um tempo por trás, as vezes longos anos da alma em pecado e por vários motivos, longe da confissão. Alguns dos motivos que levam a alma a manter-se longe da confissão são: falta de fé e desatenção pelas coisas de Deus, ou seja, um não praticante, os ateus, os praticantes que se encontram em situações que não lhes permite confessar sem antes mudar seu estado de vida, como são os casados em segunda união e vários outras casos em que a pessoa mesmo sendo praticante não quer desistir de certos pecados.

De toda maneira, sempre há uma volta para alguns. Então esse é o momento da confissão.

Para aquele que dá a absolvição, o sacerdote, também há um longo tempo antes daquele momento em que ele pode dar a absolvição dos pecados. Pelo menos a sua formação como padre, que envolve o estudo de teologia e filosofia e sua ordenação pelo bispo além do magistério da igreja que vem mantendo a confissão desde o tempo dos apóstolos.

Quando essas duas almas pecadoras se encontram no confessionário, então o milagre acontece. De um lado uma alma arrependida, como o filho pródigo que volta para casa. Normalmente fruto de uma caminhada no pecado. Uns até vindos de situações muito semelhantes ao do filho pródigo depois de anos chafurdando na lama dos porcos, num determinado momento se lembram que tem um Pai que os pode perdoar e acolher.

Mesmo assim, o Pai já o espera de longe, aguardando o momento de sua chegada e ela se dá no momento maravilhoso e único em que o sacerdote diz: "Eu te absolvo de teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do espírito Santo. Amém". Assim se dá o milagre "Conforme a ordem do Senhor Jesus em (João 22-23) "Como o Pai me enviou, também eu vos envio. Depois dessas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espirito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; aqueles a quem retiverdes, serão retidos".

Assim, após a absolvição o sacerdote se despede: "Teus pecados foram perdoados, podes ir em paz". E a alma sai leve e transformada. Para muitos pode significar o dia mais feliz de suas vidas pois significa a esperança do Céu.

A confissão ao lado da eucaristia, é um grande e maravilhoso mistério deixado por Deus para seus novos filhos a partir de Jesus. É o momento de estarmos reconciliados com nosso Pai e com vida nova pela frente cheios de esperança de não mais cairmos nos pecados, sobretudo nos mortais.

Os santos foram inseparáveis da confissão. Santa Teresa de Ávila, vivia no confessionário mesmo diante das menores faltas. Mas somente quem vive o conhecimento da verdade que é dada por Deus, pode ter na confissão o meio mais rápido de se unir ao Senhor.

Diz Santa Teresa; "Bem aventurada a alma que o Senhor eleva ao conhecimento da verdade. Que ótimo estado para reis! Como lhes valeria muito mais procura-lo do que ter um grande império".

Essa magnifica e inigualável forma de união com Deus, está disponível a todos os cristãos, pois está bem explicito nas escrituras sagradas. Entretanto, apenas os católicos usam dessa maravilha. Pois embora esteja tão declarado principalmente nos evangelhos, os protestantes, que dizem seguir a "sola escrituras", não acreditam que o homem pode perdoar em nome de Deus. O que neste caso, equivale a não acreditar nas palavras de Jesus. Por isso mesmo perdem uma preciosidade e um presente de Deus para seus filhos, que é o perdão, não dado por homens, mas pelo próprio Deus através de seus sacerdotes devidamente consagrados e seguindo o que determina a igreja de Cristo desde seu início.

Quem se aproxima com frequência da confissão vive aqui na terra já um pedacinho do céu, que é a união com Deus. Após a comunhão, a alma fica em estado de graça que é o estado mais perfeito que pode atingir estando ainda neste mundo. Unindo isto à oração, e à perfeição das obras e modo de vida, o cristão está junto de seu Senhor e vive em felicidade plena mesmo estando ainda nas amarguras do mundo. (da Redação)