Francisco e sua cruzada contra a tradição: entre a difamação e a censura

06/02/2025

Se há uma coisa que obceca o Papa Francisco, é o tradicionalismo. Não o falso tradicionalismo dos nostálgicos que idealizam um passado inexistente, mas o verdadeiro catolicismo que continua a encher igrejas, formar famílias e se apegar à doutrina do sempre. Esse é o inimigo deles. E o combate com todas as armas à sua disposição: desprezo, caricatura, censura e, agora, difamação psicológica.

Por Jaime Gurpegui  

Em sua última biografia, Francisco demonstra mais uma vez que não apenas rejeita a tradição, mas a odeia. Não porque ele entende e discorda disso, mas porque ele não entende e teme. Para ele, a liturgia pré-conciliar não é uma manifestação legítima de fé, mas uma "ideologia" perigosa que deve ser contida com mão firme. Celebrar a Missa em latim, segundo sua lógica, não é um direito dos fiéis, mas um capricho que precisa da permissão expressa do Dicastério. Porque, é claro, a liturgia tradicional pode "se tornar ideologia", mas o cuidado pastoral líquido que ele promove – onde a doutrina é moldada à emoção e a verdade é relativizada em nome da "misericórdia" – não é ideologia, mas "abertura".

Mas Francisco não para por aí. Seu ataque à tradição não é apenas teológico, mas pessoal. Em sua ânsia de desacreditar o mundo tradicionalista, ele chega a sugerir que a atração pela liturgia pré-conciliar responde a desequilíbrios psicológicos, desvios afetivos e problemas comportamentais. Nem mesmo Lutero se atreveu a fazê-lo. Segundo ele, aqueles que preferem a Missa Tridentina não estão procurando o sagrado, mas uma espécie de clericalismo disfarçado, uma ostentação vazia, um refúgio sectário. A caricatura é tão grosseira que causa constrangimento aos outros. (Fonte: INFOVATICANA)