A ideia do Jubileu nasce no Antigo Testamento. Deus ordenou que a cada 50 anos houvesse um Jubileu onde tudo fosse perdoado ou reposto (cf Lv 25,10-17). Quem era escravo ou prisioneiro ganhava a liberdade. Quem devia, tinha a dívida perdoada, etc. Depois com o cristianismo, nos séculos XIII e XIV, o Jubileu passou a forma atual sendo a cada...
Dom Strickland: "Muitos membros da Igreja se sentem odiados pelo mundo e pela Igreja mundana"
Em uma mensagem para o ano novo, o bispo emérito de Tyler pede arrependimento e abraçar a cruz de Cristo diante da hostilidade do mundo.
O bispo emérito de Tyler, Joseph Strickland, dirigiu uma mensagem perspicaz aos fiéis no início do novo ano, convidando-os a refletir sobre sua fé e a viver a época do Natal como uma "maré de graça que nos chama a nos arrepender de nossos pecados e a fazer a escolha mais importante de nossas vidas: 'Somos de Cristo ou do mundo?'"
Em sua carta, Strickland adverte contra a complacência espiritual e coloca no centro as palavras de Cristo no Evangelho de São João: "Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou antes de vos odiar. Se você fosse do mundo, o mundo amaria o seu; mas porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia" (João 15:18-19). Segundo o bispo, essas palavras são fundamentais para entender o verdadeiro significado do Natal e devem ser o foco durante esta época: "Proponho que essas palavras de Cristo sejam exatamente o que focamos durante a época do Natal".
Strickland destacou o exemplo dos mártires lembrados na liturgia da Oitava de Natal, como Santo Estêvão, os Santos Inocentes e São João Evangelista, que "nos lembram que a escolha de estar com Cristo aos pés de sua cruz é sempre a escolha de seus verdadeiros discípulos". Segundo o prelado, esses mártires apontam para a "linha vermelha que divide este mundo e o reino de seu Pai" e nos convidam a superar a ilusão da solidão: "Porque estar aos pés de sua cruz é estar em seu coração, seu Sagrado Coração de Verdade".
O bispo também abordou a crescente oposição dentro e fora da Igreja contra aqueles que buscam permanecer fiéis ao ensinamento de Cristo. "Esse ódio é dirigido contra aqueles que amam os antigos ritos de adoração e rejeitam a falsa adoração mundana que não está centrada em Deus. Esse ódio é usado para atacar aqueles que defendem a santidade da vida e jogá-los na prisão porque ousam falar a favor da vida", escreveu ele.
Da mesma forma, Strickland denunciou as tentativas de modificar a verdade para adaptá-la às tendências do mundo: "Esse ódio é usado para tentar anular aqueles que dizem a verdade e procuram proteger o Depósito da Fé sem levar em conta o fato de que a Verdade não pode ser mudada para atender aos caprichos do mundo".
Dirigindo-se aos fiéis, pediu-lhes que examinassem o coração: "Todos devemos perguntar-nos: 'A quem pertenço?' Se, examinando honestamente nosso coração, formos forçados a reconhecer que estamos muito confortáveis com o mundo, devemos decidir nos arrepender e nos voltar novamente para Cristo.
Para reforçar sua mensagem, o bispo citou o Papa São Leão Magno: "Cristão, reconheça sua dignidade e, fazendo-se participante da natureza divina, recuse-se a retornar à velha baixeza por meio de uma conduta degenerada. Lembre-se da Cabeça e do Corpo dos quais você é membro. Lembre-se de que você foi resgatado do poder das trevas e levado para a luz e para o reino de Deus."
Por fim, Strickland recordou o anúncio dos anjos em Belém: "Glória a Deus nas alturas", e apresentou-o como um chamado a viver para a glória de Deus, mesmo que isso signifique enfrentar a rejeição e a perseguição: "Quando sempre buscamos glorificar a Deus, o mundo nos odiará, nos negará e até tentará nos destruir, o mesmo tratamento que o Divino Filho de Deus recebeu. Mas que alegria há em sofrer por amor a Nosso Senhor e segui-lo até os pés de Sua Cruz!"
A mensagem do Bispo Strickland é um chamado para redescobrir a profundidade espiritual do Natal, abraçando o arrependimento, a verdade e a fidelidade radical a Cristo. (Fonte: INFOVATICANA)
Em francês, Jeanne d'Arc; por seus contemporâneos, comumente conhecida como la Pucelle (a Donzela).