Nas últimas décadas a
humanidade tem praticado tantas iniquidades que torna-se impossível não haver
um grande e terrível castigo divino. Isto porque Deus é extremamente
misericordioso, mas é também perfeitíssimo, e sua perfeição exige justiça.
A humanidade caminha a passos
rápidos para um naufrágio coletivo como já foi anunciado por Nossa Senhora. O
Apocalipse narra como serão esses dias e muitos santos tiveram visões.
Uma humanidade que promove
guerras, massacres, violências, roubos, perversões, profanações, sacrilégios
individuais e impostos através de leis, chefes de estado corruptos exaltados
pelos meios de comunicação. Pecados hediondos encorajados por magistrados e
ensinados por professores como coisa normal e em muitos casos até aprovados por
sacerdotes.
O roubo é incentivado e o
ladrão é inocentado como vítima da sociedade, e mesmo assim, quando preso,
recebe auxilio maior do que o salário do trabalhador. Invasão de propriedades
alheias, pecados contra a natureza visto com normalidade e até aplaudido.
Ideologias e perversidades das quais nem as crianças escapam.
As maiores autoridades
religiosas atreladas com os cismáticos, judeus, evangélicos, islamitas e com
aqueles que preparam o Reset para destruição de metade da humanidade.
A preparação de um Sínodo com
finalidade de destruir o pouco que ainda resta da igreja tradicional deixada
por Nosso Senhor Jesus Cristo, e mantida através dos séculos por tantos papas e
religiosos inspirados.
Estamos em um mundo cheio de
seitas que usam o nome de Deus para enriquecer suas sedes e seus membros. Cheio
de seitas satânicas que se espalham. E ainda outras, onde tudo é permitido.
Enfim, são tantas as
aberrações pregadas pela modernidade pagã que fica até difícil de enumerar. Mas
tudo isso é prelúdio de um grande flagelo que se avizinha a passos rápidos e do
qual poucos podem escapar. E estes serão aqueles que embarcarem na nova arca de
Noé que é a Igreja Católica tradicional, último reduto, mantido pelo Senhor
como refúgio para aqueles poucos que não sucumbiram ao brilho desse mundo e aos
enganos do demónio.
Muitos santos tiveram revelações
sobre estes dias sombrios em que vivemos. Um deles foi Santo Ângelo, da Ordem
do Carmo que viveu no século XIII. Numa revelação que ele teve de Jesus, depois
do Senhor lhe revelar várias coisas que iriam acontecer, ele perguntou:
"Quando, meu Senhor, isso há de suceder?
Cristo respondeu-lhe:
"Quando a
Igreja, despojada de seu esplendor jazer como uma viúva: quando a Cadeira do
Pontífice Romano seja posta em contradição, quando se levantarem os hipócritas
com cor e pretexto de santidade e religião, defraudarem os povos, e a Igreja
estiver cheia de seitas, nas quais reinarão a soberba, ambição, luxúria, com
todo o esquadrão de seus filhos: quando os príncipes divididos guerrearem e um
Bispo estiver contra outro, e as mulheres se tornarem ministras em lugar
dos sacerdotes e quase seja tirada toda a paz do mundo, e da discórdia
nasça a morte: quando os hereges prevalecerem, e a Fé estiver quase extinta e
os seus pregadores se derem a vaidades e loucuras; então meu Eterno Pai mandará
o seu furor e permitirá que os filhos da ingratidão sejam atormentados pelos
inimigos do meu Nome. Todas estas calamidades lhes sobrevirão por seus
pecados."
Diferentemente
da época de Noé, em que os homens tinham os pecados, mas não tinham os meios
para aplicar o castigo, e assim Deus enviou o dilúvio. Conforme o texto de
Santo Ângelo indica, os castigos serão infligidos aos filhos da ingratidão pelos
inimigos do nome do Senhor. Ou seja, o próprio homem inimigo de Deus aplicará o
castigo aos ingratos que também são inimigos do Senhor. Isto significa guerra devastadora entre os maus.
Mas
outras revelações falam que no final um pequeno número, (os justos),
sobreviverá. E são estes que estarão ocultos e refugiados na nova arca de Noé
que é a verdadeira Igreja do Senhor Jesus Cristo, que será mantida conforme sua
promessa.
Como
nos dias de Noé, quando ninguém sabia o dia nem a hora em que viria a inundação
nem davam importância ao chamado de Noé para entrar na arca, o mesmo ocorre em
nossos dias. A verdadeira Igreja chama para que as pessoas se refugiem em seus
ensinamentos tradicionais, sem dar ouvidos às novidades nem aos falsos
pastores.
Entretanto,
assim como nos dias de Noé em que as pessoas riam e debochavam. O mesmo ocorre
em nossos dias. Mas ninguém sabe nem o dia nem a hora. Mas aqueles que
estiverem dentro da arca da Igreja se salvarão. Portanto, quem for justo diante de Deus, não precisa se preocupar. O Senhor dará os meios e a inspiração para que a alma permaneça firme na Igreja. Aqueles que ainda estão indecisos ou encima do muro, cabe rogar a Deus muito discernimento e mudança de vida para que assim seja aberta também para estes as portas dessa nova arca da salvação. (Redação "Vida e Fé Católica).