A partir de 2019 começou o caminho sinodal que são reuniões com os bispos, padres, religiosos, fieis e até mesmo com
evangélicos, a nível regional, com a finalidade de idealizar uma igreja que una
e agrade a todos, incluindo também todas as outras religiões como Judaísmo, Islamismo, Budismo, etc.
Esta ideia entre alguns bispos vem desde o
Concílio Vaticano II. Mas os papas de então não eram totalmente favoráveis, daí
a ideia foi sendo prorrogada, mas não esquecida. Ao contrário, foram feitos muitos
conchavos na cúria romana com esse intuito. As viajens ecumênicas do então papa
João Paulo II e o afastamento do papa Bento XVI, não foram por acaso.
Encontrado o papa ideal e o apoio de uma elite
globalista interessada em transformar o Vaticano numa igreja mundial, estava
aberto o caminho.
A questão é que ficaria muito suspeito e
certamente não seria aceito pelos católicos se simplesmente os cardeais criasem
a nova igreja através de um concílio. Partiram então para uma ideia de baixo
para cima. Ou seja, a partir dos fieis, padres, bispos, etc. chamado Sínodo dos
Bispos. Com isto, os fieis não poderão culpar tudo de errado que esta nova
igreja apresente.
Só Deus cria igrejas e não o homem:
Deus sempre teve o máximo cuidado ao formar
sua igreja. No antigo testamento era o templo. Para isto Deus deu as medidas e
como deveria ser cada detalhe. Através de seus profetas ditou os mandamentos e
todos os tipos de comportamentos, desde aqueles que deviam ser observados no
templo como também na vida diária.
A partir da nova aliança Jesus comunicou aos
apóstolos a fundação de sua Igreja e a partir de Pentecostes os apóstolos
receberam o Espirito Santo, assim como também os primeiros cristãos e os pais
da Igreja.
Durante todos os séculos anteriores, através
dos concílios e dos papas o Espirito Santo guiou a Igreja resolvendo as mais
diversas questões. O conflito de pensamento com os Ortodoxos não foi algo tão
grave como os conflitos que viriam em seguida. Tanto é que um católico pode
frequentar uma igreja ortodoxa se estiver numa parte do mundo onde não haja a
Igreja Católica.
O principal conflito que dividiu totalmente a
igreja foi o cisma protestante iniciado por Martinho Lutero em 1515. Logo se
viu que o Espirito Santo não estava nestas seitas fruto da divisão. Tanto é que
numa se diz uma coisa e em outra algo totalmente contrário, uma verdadeira
Babel de ideias e modo de agir totalmente contrários a unidade de Deus.
Assim, a Igreja Católica vem sendo inspirada.
Entretanto, era necessário, para estes finais dos tempos, (conforme o
Apocalipse), que houvesse uma divisão para filtrar os verdadeiros católicos
seguidores da Igreja apostólica, dos falsos, interessados mais em agradar ao
mundo.
Não é surpresa o surgimento de uma nova
igreja, não criada por Deus, mas pelos homens numa atitude de soberba.
Enquanto que Martinho Lutero, criou suas
seitas e foi escomungado do catolicismo, esta nova igreja acontece dentro do
próprio Vaticano. Isto para enganar a muitos, parecendo que são apenas
modificações na igreja para adequar-se aos novos tempos.
Só que estas tais modificações são totalmente
incompatíveis com a verdadeira Igreja Católica Apostólica Romana, criada por
Nosso Senhor Jesus Cristo e mantida pelo Espirito Santo.
A igreja estará se adaptando a todo tipo de
gente, que vai desde LGBT até adoradores da Pachamama. E a lista coisas
contrárias ao magistério da Igreja Católica vai longe.
Há uma total incompatibilidade entre estas
ideias do sínodo, que faz de tudo para agradar ao homem e a verdadeira Igreja
deixada por Jesus, onde o homem é que tem que se adaptar aos seus ensinamentos,
se quiser fazer parte da mesma.
Esta nova igreja combinará muito bem com quem
vive no pecado, pois nada lhe será cobrado. É um prato cheio para os movimentos
de esquerda, comunistas, feministas, abortistas e tudo mais.
Será como mais uma grande igreja evangélica.
De paredes vazias, sem santos, sem o altar da consagração, sem paramentos...
vazia por fora e por dentro. Uma igreja de aparências que não conduz a alma a
Deus más ao inferno.
O católico verdadeiro formará parte de um
pequeno rebanho que não se deixará enganar e finalmente os Senhor os salvará
desses grandes tormentos e perseguições que sofrerão apenas por querer seguir o
que Jesus deixou. (Redação "Vida e Fé Católica"). Compartilhe.