A Igreja (Católica): de volta ou morre
A Igreja, antes católica, está desaparecendo em sua deriva atual.

Está desaparecendo: qualquer semelhança com o que deveria ter sido e o que foi é apenas uma questão de tempo até que se torne perceptível.
Por José Luis Aberasturi,
De fato, praticamente NÃO há mais um único marcador, genuína e essencialmente eclesial, que esteja melhorando, mas muito pelo contrário: TODOS eles estão piorando desde o pós-CV II. Vale ressaltar.
Os dados podem ser descartados, sim; mas eles estão lá: são mais teimosos do que os próprios negadores. E muito mais verdadeiros, é claro; tanto comparativamente quanto absolutamente.
Quando digo NENHUM marcador, quero dizer exatamente NENHUM. Se alguém puder e quiser contribuir com um que o tenha feito, estou aberto a isso.
A lista poderia ser quase infinita. Remeto aos dados fornecidos periódica e teimosamente, com exatidão e precisão, pelo grande defensor da realidade da Igreja e de suas instituições: a Cegonha da Torre. E se alguém quiser mais explicações sobre este assunto, pode recorrer a Guadalix, Dom Jorge, que também tece linhas finas e competentes, dada a sua sabedoria apurada.
Já que estão aí, não acrescentarei nada. Refiro-me a elas. E economizamos tempo.
Vou simplesmente referir-me a dois "factos", ambos muito recentes, que revelam a irreconhecibilidade da (suposta) Igreja Católica hoje.
O primeiro e mais significativo, por se situar nos próprios antípodas da Igreja, foi o novíssimo e muito alardeado, no interesse de ambas as partes, o chamado, bombástico e falso "jubileu LGBT" em Roma; que incluiu nada mais nada menos do que uma magnífica "Peregrinação": com uma "Missa" digamos, "mista", de "católicos" e "aliados" LGBTI, além de uma passagem pela Porta Santa, dado o gosto genuíno e exemplar pela "santidade" dos representantes, que tudo merecem.
Tudo isso por ocasião do Jubileu de 2025, "católico" em princípio: todas essas figuras exemplares "católicas" não seriam menos. Juntas, elas nem sequer fazem papel de bobas. Continuam sendo uma mera "zombaria blasfema".
Claro: a mídia oficial do Vaticano e o mundo multicolorido enfatizaram que: "Esta é a primeira vez que uma pastoral LGBTI como esta é abraçada". Aleluia! (A exclamação é minha: NÃO é por causa da burocracia vaticana.)
Se esta fanfarra tem algo de "católico" — além dos lugares onde o sábado era celebrado, inconcebíveis há apenas doze anos —, alguém, por favor, me explique claramente, para que até eu possa entender. Às vezes, meu disco rígido fica um pouco mais duro do que o normal. Peço sinceras desculpas.
O segundo "fato", uma ocorrência diária e repetida a que nós, fiéis da Igreja — antes católica, mas agora quase inexistente — estamos sujeitos, é a constante insistência de prelados de alto escalão, dia após dia, com suas tiradas blasfemas e manobras sacrílegas; não apenas contra a Doutrina Católica, mas agora contra a própria Revelação Divina.
Há Cupich e Cia. — Speyer, ele próprio um alemão e um bispo — com suas palhaçadas públicas e repugnantes, sem ninguém com autoridade ou vontade para detê-los e colocá-los em seu devido lugar, e para tranquilizar o resto de nós. Chega, eu acho!!!
É claro que, sem vontade, NÃO há autoridade para exercer, por mais elevada que seja. Ou precisamente porque pode ser.
Todas essas palhaçadas de "uma Igreja em saída", "as periferias", "um hospital de campanha", "derrubar muros e construir pontes", etc., bem temperadas com documentos (supostamente) ad hoc do Vaticano, devastaram o pouco que resta Dela: acabaram com Ela, intencional e necessariamente. E não há sinal de que essa tendência esteja sendo corrigida.
Ao contrário, parece que NÃO. Pelo menos, há um leve indício de "não há pressa". E assim, estamos apenas caminhando para o precipício, inevitavelmente; visto que já estamos pairando sobre a borda.
A Igreja, se quiser voltar a ser o que era: o Sal da terra, a Luz do mundo, a Alma da sociedade e a Noiva de Cristo, Salvadora de toda pessoa que queira ser salva nela/com Ela, só precisa refazer o Caminho, o Seu Caminho, iniciado por Jesus Cristo e colocado em nossas mãos para continuar Sua Economia Salvadora.
E é tarefa da Hierarquia, que deve endireitar seus ossos se quiser ser o que deve ser, e abandonar essa deriva que leva à condenação pessoal, por mais bem acompanhada que esteja.
A Hierarquia deve compreender e aceitar sua genuína vocação e missão: ser Cristo, e somente isso. Esta é sua tarefa própria, suprema e inalienável.
Rezemos diariamente e com grande fervor ao Senhor da messe pela conversão de todos os seus membros. Porque a Igreja e as almas estão em suas mãos. Diretamente. (Fonte: INFOCATOLICA)