A dura carta de São Paulo aos romanos serve exatamente para nossos dias

31/01/2022

São Paulo evangelizava também através de suas cartas que inspiradas e de grande profundidade traça um retrato não apenas de seus destinatários da época, mas para todos os tempos em que pessoas ou grupos tenham o mesmo comportamento daqueles, ou ainda piores.

Como se sabe através da história, entre todos aqueles povos aos quais o apostolo se dirigia, a igreja de Roma, por estar no centro do paganismo, era a que mais sofria com as influencias do meio. Os romanos eram totalmente depravados, imorais, sem escrúpulos e sanguinários. Isto reflete nas cartas que São Paulo escreveu à igreja romana, conhecida como cartas aos Romanos.

A decadência moral dos romanos vem se repetindo através dos séculos. Vários foram os povos que em determinada época tiveram o mesmo comportamento ao ainda pior.

É o caso de nossos dias, onde a depravação moral chegou a um grau de sofisticação que até ultrapassa os romanos daqueles tempos.

A carta aos Romanos é uma das mais duras de São Paulo. Além de descrever o comportamento daqueles, deixa claro que Deus abandona quem assim age. E o pior que pode acontecer a uma alma é esse abandono, pois já é uma condenação ao inferno.

Romanos 1: 18-32

18 A ira de Deus se manifesta do alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade.

São Paulo começa explicando que ninguém tem desculpa em dizer que não conhece a Deus.

19 Porquanto o que se pode conhecer de Deus eles o leem em si mesmos, pois Deus lhes revelou com evidência.

20 Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar.

21 Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato.

22 Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos.

23 Mudaram a majestade de Deus incorruptível em representações e figuras de homem corruptível, de aves, quadrú­pedes e répteis.

Prossegue o Santo dizendo que o homem mesmo sabendo de Deus, o abandona e troca por coisas e ídolos do mundo, Deus os entrega aos desejos de seus corações como castigo.

24 Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imun­dície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos.

25 Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!

26 Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mu­lheres mudaram as relações natu­rais em relações contra a natureza.

27 Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario.

28 Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno.

29 São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade.

30 São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais

31 São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia.

Finalmente deve ter muito cuidado quem aplaude e é conivente com todas essas coisas que desagradam a Deus. E aqui é onde está a grande condenação de milhares de almas que, embora não cometam as referidas torpezas, as encaram como se fossem coisas normais.

Há inúmeras leis criadas para que essas práticas não sejam sequer criticadas. E nem as crianças escapam; país não educam filhos no sentido de ver o que desagrada a Deus. Em muitas escolas se ensinam que todas essas coisas são normais. Todos esses que assim agem, e não só os que praticam, estão repletos da ira de Deus, pois eis o que diz o Apostolo:

32 Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem."

Assim, felizes daqueles que tem um senso crítico e não se aliam com tais coisas. É motivo de grande júbilo pois estes, que são cada vez menos, mesmo em dias tão difíceis, podem ter a esperança da salvação eterna. (Da Redação) Deixe seu comentário! Compartilhe! Obrigado!