Temos a honra de anunciar um filme que é muito mais do que uma estreia: O Apocalipse de São João, Os 4 Cavaleiros e as Calamidades chega aos cinemas da Espanha em 22 de novembro. Em uma época marcada por perplexidade e confusão, este filme se apresenta como uma luz da verdade, uma mensagem que muitos precisam ouvir e...
A batalha final
Por que a batalha final deveria ser travada contra a família e o casamento? Porque quando a família é dilacerada, a fé é destruída. A fé não se espalhará mais. A fé não será mais vivida, não progredirá, não aumentará, não será "contagiosa". Será a semente que caiu no pedregal.
Por P. Juan Manuel Rodríguez de la Rosa
Mas, mais ainda, a destruição da família, do matrimônio, é um ataque direto à fé católica de tal forma que será irreconhecível. Não se saberá mais o que é fé. O ataque ao matrimônio católico tradicional é um ataque direto a Deus Pai Todo-Poderoso, que vê o matrimônio como um reflexo do noivado de seu Filho Santíssimo, o Cordeiro de Deus, com sua Igreja, no Espírito Santo Divino.
O ataque que está sendo arquitetado contra a família é uma blasfêmia contra a Santíssima Trindade. Uma blasfêmia das alturas da Igreja Católica.
Mas, para chegar a este ponto, percorreu-se um caminho necessário, na verdade absolutamente necessário, e que a grande maioria da Igreja não percebeu suficientemente em toda a sua gravidade: a profanação do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, a profanação do Seu Santo Sacrifício.
Com as consciências de tantos fiéis e pastores anestesiadas diante do constante sacrilégio do Corpo de Cristo, seja em Seu Santo Sacrifício no altar, seja na Santa Comunhão na mão, o "assalto" à família teve um caminho fértil. Só restava esperar o momento certo e os líderes certos. Muitos há muito tempo traíram Cristo em seus corações.
Não são poucos os historiadores, quando tentam dar uma explicação ao grande número de clérigos, religiosos, bispos que seguiram Lutero após sua rebelião e heresia, dão como resposta que todos aqueles que o seguiram há muito haviam traído o Senhor em seus corações, e faltava apenas a pessoa certa e o momento oportuno para manifestar tamanha traição.
Surpreende-nos a escassa reação, testemunhal de alguns prelados, por parte daqueles que assumimos defenderem a família tradicional, o matrimônio católico, a fé católica. Ouvimos falar de quem "ataca" sem máscara, mas onde estão os que defendem? Como é possível que tantos pastores de almas estejam tão calados, enquanto muitos fiéis "queimam" de preocupação e inquietação? Não há palavras de algum bom pastor para encorajá-lo e acalmá-lo? É possível que os fiéis católicos que vivem a fé que receberam não tenham pastores para confirmá-los na fé?
As consequências da tragédia, na qual já estamos imersos, serão de proporções sem precedentes. As famílias serão divididas em suas famílias. Alguns seguirão a fé verdadeira, outros membros seguirão a falsa fé que está por vir. A divisão será drástica.
As próprias comunidades eclesiais estarão divididas. As freguesias serão divididas. Os fiéis estarão divididos. A destruição da família, do matrimônio, é a "destruição" da Igreja, já muito enfraquecida pela profanação do Corpo de Cristo. Embora saibamos que a Igreja sempre prevalecerá, o que acontecerá é que ela ficará irreconhecível. Muitos desorientados não conseguirão encontrar a verdadeira Igreja.
Uma vez consumada a heresia, isto é, a proclamação dos dons das relações homossexuais, dos aspectos positivos das uniões livres e das relações pré-matrimoniais, da Santa Comunhão para os divorciados e recasados, o que restará do Santo Sacrifício da Santa Missa, do Novus Ordo? Ela será abolida em não poucas igrejas. Estremece, não só pensar nisso, mas escrevê-lo!
Todos os indícios, que se sucedem dia após dia, indicam que o plano elaborado está a decorrer com sucesso, o silêncio de quem deveria falar confirma-o. O que fazer? Exprimir a minha humilde opinião por obrigação e exigência do meu ministério sacerdotal, por causa da nossa Mãe Igreja, por causa de tantos católicos que, angustiados, não encontram uma direção, e por causa da fé católica a que nos devemos, e devemos a mim mesmo, acima da nossa própria vida.
Pobre Jesus, somente em um lagar onde Ele continua a ser "espremido" e Seu Precioso Sangue continua a ser derramado, e muitos de Seus ministros pisoteiam-no.
Ave Maria. (Fonte: ( El Español Digital )
Alguns ensinamentos do Catecismo da Igreja Católica sobre o bom hábito de rezar por parentes e amigos falecidos, especialmente indicados a considerar no mês de novembro.