Com o chapéu de cardeal para o padre Timothy Radcliffe, pregador do Sínodo sobre a Sinodalidade e um ardente defensor de mudanças na moralidade sexual da Igreja, Francisco está enviando uma mensagem desconcertante.
120º aniversário da elevação de São Pio X à Cátedra de Pedro
Um dos maiores Pontífices de todos os tempos, combateu destemidamente os inimigos internos e externos da Santa Igreja Católica; acolhedor e afável em relação aos bons, foi espada inexorável contra as heresias.
Em sua história vinte vezes secular, houve períodos em que uma "guerra total" foi declarada à Santa Igreja Católica, não por seus adversários externos, mas por inimigos internos. Precedendo ou seguindo as pegadas de Lutero, ora eles alegavam que a Igreja precisava rever sua doutrina, ora que necessitava se "modernizar", abrir suas portas às novidades mundanas.
Um dos períodos mais cruciais transcorreu durante o Pontificado de São Pio X (1903-1914). Ele combateu rijamente os sectários do Modernismo, demonstrando que não era a Igreja que precisava se adaptar ao mundo — o que seria uma capitulação —, mas que era o mundo que devia adaptar-se à Igreja, pois instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo com seus ensinamentos imutáveis. O Santo Pontífice não transigiu. Pelo contrário, reafirmou a integridade dos ensinamentos para manter todo o mundo católico sempre unido na fidelidade total aos preceitos divinos.
Conta-se que certa feita perguntaram a um sacerdote adepto do Movimento Modernista — cujo livro havia sido condenado devido à pregação de princípios anticatólicos — se ele renunciaria às suas ideias, ou se sairia da Igreja e deixaria a batina. Cinicamente, ele respondeu: "Comprarei uma nova batina".
Mais astutos que Lutero, os Modernistas não saíam da Igreja, mas permaneciam nos ambientes eclesiásticos, inclusive ocupando altos cargos, para transformá-la por dentro. Nessa "guerra total", eram piores do que os inimigos externos, pois abriam as portas da Igreja às fétidas influências do mundo.
Em sentido oposto, visando influenciar o mundo com o bom odor da Santa Igreja, o intenso combate de São Pio X ao Movimento Modernista foi um dos grandes lances de sua vida. Qual Anjo empunhando a espada de fogo, ele enfrentou destemidamente vários outros combates.
Essa constitui a principal matéria e o tema escolhido para a capa da revista Catolicismo deste mês, quando se completam 120 anos da elevação à Cátedra de Pedro de um dos maiores Papas de todos os tempos.
Os herdeiros dos erros do Modernismo sobrevivem nos eclesiásticos progressistas, adeptos da "teologia da libertação". São eles que vão comandar os rumos do próximo Sínodo sobre a sinodalidade. Tendo em vista esse evento vaticano, rezemos a São Pio X para que nos socorra novamente, não permitindo que os hereges e os erros que ele intrepidamente combateu renasçam das cinzas e incendeiem a Santa Igreja. (Fonte Agência Boa Imprensa https://www.abim.inf.br )
Examinemos agora em termos gerais as principais inovações pró-protestantes introduzidas na Missa de Paulo VI, tanto na arquitetura litúrgica quanto no próprio rito.