Editorial

Agora, passados mais de 100 dias do pontificado de Leão XIV, chega-se a uma conclusão: Apesar de que o papa parece pessoalmente inclinado à tradição, demonstra que não tem muita chance de fugir do aparato progressista montado no Vaticano por décadas. Ou então pode ser porque ele mesmo seja progressista, mas isto não dá para se ter uma certeza ainda. 

O papa demonstra estar em cima do muro. Ou seja, se de um lado demonstra amor à tradição, por outro faz escolhas progressistas para seus novos auxiliares. Ao mesmo tempo, manteve na cúria, aqueles que qualquer papa tradicionalista imediatamente teria despedido. 

Seus atos também tem sido mistos; de um lado alguns eventos com cara de tradição e por outro atos extremamente desagradáveis à tradição, como o Jubileu LGBT, etc. Apenas queremos lembrar que não é possível agradar a dois senhores, como disse Jesus. 

Enfim, fica muito difícil se ter uma ideia clara de como ficará esta igreja do Vaticano. Enquanto isso; este modelo de igreja pregado por eles, se esvazia, as vocações decaem e em muitos países já nem existem. Por outro lado, a Igreja Tradicional, verdadeira, aquela cuja Missa é perseguida, (tridentina), que funciona em capelas marginalizadas e esquecidas pelos grandes e ilustres bispos e cardeais, florescem de maneira nunca imaginada. Milhares de fieis, principalmente os jovens, aderem à Missa Tridentina, à tradição, aos costumes e práticas católicas de antes do Concílio Vaticano II. Mesmo com todos esses exemplos, os senhores do Vaticano não dão o braço a torcer e insistem num modelo de igreja que não deu certo. 

Sabemos que a Igreja teria também que passar por um calvário. E este é o momento em que vivemos, para depois renascer em esplendor. Assim, a todos aqueles que tem bom senso e verdadeiro amor ao catolicismo só resta procurar e mergulhar na tradição, que é segura e criou muitos santos através dos séculos. Quanto ao Vaticano, como fieis, nada podemos fazer a não ser rezar para que acordem desse pesadelo em que estão. 

Rogamos à Nossa Senhora de Fátima, madrinha deste pequeno trabalho, que rogue por todos nós. Paz e bem

Santo Tomás de Aquino (II-II, q. 19, a. 1) define-a como um ato sobrenatural pelo qual o justo, movido pelo Espírito Santo, adquire uma docilidade especial para se submeter e conformar-se completamente à vontade de Deus,